A juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça de São Paulo, já determinou a prisão de uma mulher por furtar livros infantis para as filhas e de um jovem de 18 anos com base em reconhecimento de voz. Na semana passada, uma decisão de prisão preventiva dela ganhou notoriedade: a juíza não viu indícios de tortura e maus-tratos na prisão de um homem negro amarrado e arrastado até uma viatura policial.
O que aconteceu
Na decisão em que converteu a prisão em flagrante em preventiva — que não tem prazo para terminar — Gabriela Bertoli disse que não havia “elementos que permitam concluir ter havido tortura ou maus-tratos ou ainda descumprimento dos direitos constitucionais assegurados ao preso”. Ao menos 17 entidades de direitos humanos repudiaram…